Aos poucos, os povos europeus vão se levantando contra a continuada imposição de restrições.
Passeatas como a que se apresenta na matéria estão crescendo em toda a Europa, algumas com violência como na Sérvia. Amplia-se a compreensão sobre a baixa letalidade do vírus – ninguém nega sua existência – e o aprendizado sobre como tratar da doença quando se manifesta em sintomáticos, desde o início, com mais e mais medicamentos simples e até tratamentos caseiros.
A maioria dos povos europeus, senão todos, conhecem bem a História e não estão dispostos a permitir que governos avancem novamente sobre suas liberdades civis como tanto ocorreu durante o Século XX. Por esta e outras razões também de ordem econômica e social, os protestos vêm se ampliando, sob os olhares da polícia, deixando governantes em maus lençóis.
Tal como no Brasil, governantes têm minimizado numericamente o volume das passeatas e protestos. Mas as fotos e vídeos são evidentes demais para dar crédito às autoridades.
No Brasil ainda não existem tantas passeatas, até porque a maioria das cidades não adotou lockdowns tão rígidos quanto ocorreu na Europa. Todos sabem que brasileiro sempre “dá um jeito” de burlar regras, principalmente quando se percebem desproporcionais à necessidade. Mesmo assim, os prejuízos são imensos, tanto aqui, quanto na Europa.
De fato, apenas o povo, ou povos dos países que sabem o que é liberdade e democracia devem continuar a lutar. É muito oportuno lembrar que é exatamente em momentos como este que a liberdade exige mais do que vigilância, exige luta para mantê-la.
Matéria com vídeo publicada no novo boletim diário Dextra.